Falar mal do chefe – Matematicamente, a extensão do alcance das orelhas do chefe corresponde à soma da área total de todas as paredes da empresa. Até o espelho do banheiro é espião do chefe. Não importa o que o subordinado diga, nem onde, nem a quem, a coisa acabará chegando aos ouvidos do chefe. E de forma bastante ampliada.
Ofuscar o chefe – O chefe acabou de dizer, em uma roda de funcionários, que só conseguiu terminar a faculdade com muito sacrifício, porque era pobre… e o subordinado imediatamente se põe a falar sobre o MBA que fez em Harvard?
Botar a culpa no chefe – Nem sempre o caminho mais fácil é o mais seguro. E esse é o mais inseguro de todos.
Assumir responsabilidades que são do chefe.
Tratar o chefe como amigo íntimo na frente de estranhos.
Interromper o chefe. Não é que chefes não gostem de ser interrompidos. Eles detestam.
“Chefe temos um problema”. Temos quem, cara-pálida? Você tem um problema. Tecnicamente, isso se chama “delegar para cima”.
“Tenho certeza, chefe, de que você é aberto a críticas, portanto…” Portanto, quem disse isso não entende nada de certezas.
“É urgente?” Se não fosse, por qual outro motivo o chefe estaria pedindo pessoalmente?
“Ah, eu tinha entendido outra coisa”. O chefe, até onde se sabe, fala português. E, se não fala, aprender sânscrito para entendê-lo é um problema do subordinado.
“Ah, tem mais um detalhezinho”. Chefes detestam detalhes, principalmente aqueles que eles mesmos esqueceram de lembrar.
Para falar com Max Gehringer o e-mail é: max.g@uol.com.br