Uma campanha criada pela Brave New Films tem gerado polêmica nos Estados Unidos, por apresentar alguns dos principais dados que demonstram que o racismo nunca acabou e que vivemos hoje em uma sociedade tão ou ainda mais racista do que há alguns anos atrás.
Com o título “O racismo é real”, a empresa que tem a promessa de gerar mídia que cause impacto e frequentemente se envolve em causas sociais, expõe alguns dados do racismo institucionalizado nos Estados Unidos, tais como:
- Um currículo com as mesmas informações e apenas com o nome diferente, sendo um nome mais comum entre a população negra, tem 50% menos chance de ser chamado para a entrevista de emprego;
- O mesmo carro custa em média US$ 700,00 a mais, se o comprador ou compradora for uma pessoa negra;
- Motoristas negros têm duas vezes mais chance de serem parados pela polícia;
- A população negra está quatro vezes mais propensa a ser detida pela polícia fumando maconha, ainda que os estudos apontem que o consumo é a mesmo entre negros e brancos;
- O número de negros nas prisões é quase seis vezes a mais do que o número de brancos.
SE ISSO NÃO É RACISMO, ENTÃO O QUE É?
É com este slogan que a campanha contra o racismo vem ganhando repercussão mundial e sendo mais um instrumento no debate de formação de uma sociedade cada vez menos racista.
Mostrando como o preconceito está explícito nas microrrelações diárias e como ele vem afetando a vida de uma população inteira, o vídeo busca colocar o dedo na ferida e, acreditando que a conscientização é a base para a mudança, a campanha da Brve New Films faz um chamado ao fim do racismo em todos os âmbitos sociais.